quarta-feira, 17 de agosto de 2011

No desespero bati minha cabeça na parede

Todos me conhecem por Reubem, nome dum personagem da trilogia do Ocean’s Eleven que usava uns óculos com grossas armações pretas, além dos óculos dizem que tenho um sotaque parecido. Tenho 22 anos, e atualmente me recuperando de um acidente de carro. Minha perna direita ficou muito fodida, já consigo mal e porcamente andar com ajuda de uma muleta. Mas nada me deixou tão mal quanto a falta de sexo. Mesmo com essa cara e aparência de nerd sempre fui um garanhão. E sou. Depois que comecei nunca tinha ficado tanto tempo sem meter. Contando uma semana de hospital mais quatro dias em casa já são onze. Acredito que nenhuma mulher vai deixar de me dar por causa de uma perna torta... Desde que cheguei do hospital ainda não vi uma mulher. Lá era impossível ter uma ereção, quanto mais comer alguém. Eu realmente me acho um cara muito macho, exemplo de masculinidade. Mas a verdade é que estou explodindo! Preciso trepar, por pra fora! Mas o que posso fazer preso num apartamento com minha mãe? Nunca bateria punheta, sou macho de mais pra isso. De tão macho que sou penso que masturbação é o primeiro passo a homossexualidade. Explico minha paranóia... Sou extremamente macho, o meu pau é de um macho. Se eu usar minha mão pra acariciar meu pau e eu sentir algum prazer, se meu pau sentir prazer estaria dando prazer a um macho. Ao pau de um macho. Nada impede que esse mesmo prazer que causaria a meu pau, que é um pau de macho, também poderia ser causado a um terceiro, contando pau e mão. Potencialmente eu poderia dar prazer a outro macho, já que o experimento funcionou comigo. Eu me sentiria um gay em potencial. Assim como uma virgem não deixa de ser mulher. Ficaria pior do que estou agora. Não há alternativas, terei que dar uma volta na noite a procura de uma boceta.
Até pensei na idéia de chamar alguma amiguinha aqui pra me cu-i-dar, mas nem o diabo tira minha mãe do meu pé. Azar do Valdemar! Vou dar um jeito de sair depois que minha mãe desmaiar de sono. Ela tem um sono muito pesado. Mesmo assim não tinha como arriscar chamar uma perversa aqui no AP, muitos vizinhos atentos, sem contar minhas tias que estão sempre por aqui.  Felizmente era sexta feira, um dia muito propício ao crime. Não eram 23hrs, ela me trouxe os antibióticos e foi dormir. Agora era comigo, meu pau e minha perna torta. Que merda. Até agora não sei se não caiu a ficha ou minha perna realmente não tem valor comparado a quantidade de porra que tenho pra por pra fora. Botei uma roupa qualquer, uma calça bem larga pra tentar disfarçar a perna torta. Mas não resolveu o problema, eu continuava caminhando estilo “ta raso, ta fundo” e agora com um rebolado estranho. Que merda! Peguei o elevador, o prédio estava deserto. A primeira parte foi fácil. De taxi fui direto a um lugar conhecido. Mas que estranhamente no dia não havia conhecidos. Nenhuma conhecida. Talvez houvesse alguma grande festa que não fui convidado por conta de minha perna anzol. O bar tinha um clima escuro, fechado sem nenhuma janela, meus olhos estavam vermelhos de irritação da fumaça de cigarros.

Eu não fumava, mas bebia bastante. Já nem lembrava mais dos antibióticos que tinha tomado antes de sair de casa. Tanto faz. Só precisava de uma boceta e tinham algumas por ali. Aproximei-me de uma. Estava sozinha, bebendo algo forte. Sentada num canto ainda mais escuro. Fumava muito. Mas tinha um rosto muito bonito. Atraente. Parecia ser gordinha, tinha um papo grande. Seu pescoço era estranho. Mas mesmo assim tinha um rosto bonito, uma boca bem desenhada com um batom café. Logo estávamos trocando beijos. Sempre fui bom de conversa, só precisava de uma oportunidade e em 5 minutos qualquer mulher era minha. Perguntei a ela se havia algum lugar mais reservado. Ela me levou para trás do bar. Parecia conhecer bem o lugar, passamos por atrás da copa, passando pela cozinha. Sem falar com nenhum dos garçons, nenhum dos funcionários. Nem ao menos cumprimentou. Nem eles nos cumprimentaram. Achei estranho, não pude deixar de pensar que ela iria me cobrar alguma. Azar... Eu pago!

Atrás do bar era um beco, uma ruela que ligava a rua principal ao lado do bar a uma rua secundária. Ninguém passaria por ali, mas a alguns metros era possível ver as pessoas passando na rua. Conversas, risadas, música alta. O local era escuro e frio, com paredes pichadas. Mas havia um facho de luz que vinha de algum apartamento acima. Pude vê-la de corpo inteiro. Porra. Ela era feia de doer. Estranha. Fui injusto em meu primeiro julgamento, não era gorda. Só meio gorda. Ela só tinha uma barriga grande, e o papo no pescoço. Tirando o papo e a barriga caída ela era magra. As pernas muito finas, e agora ela parecia mais alta. Usava uma calça muito justa. Não tinha bunda. Nada! Era incrivelmente reta nas costas. E com os joelhos curvados a frente. Que merda, ela era um girino! Porra! Olha aonde vim parar. De mãos dadas com aquele ser, e aquele ser de mãos dadas comigo literalmente caminhando em direção a escuridão. Tenho certeza que ela deve no mínimo ter notado meu andar estranho. Minha perna estranha. Mas como eu ela deve ter pensado “não mexo com a perna dele e ele não mexe com minha barriga”. Fomos ali, no lugar mais escuro. Escorei-a contra a parede. Parecia que a parede havia sido feita pras suas costas retas. Encostou por completo na parede. Ela baixou só um pouco as calças. Não era o suficiente pra abrir as pernas, mas eu tinha um grande tico. A barriga dela estava atrapalhando. Estava difícil enfiar. Porra! Que mulher seca, muito frígida. Na hora me passou pela cabeça uma famosa frase entre os machões “o homem que chama uma mulher de frígida tem uma má língua”. Mas eu não iria por a boca ali, embaixo daquela barriga. Fiz mais força. Consegui. Era apertado e seco. Foi como enfiar o pau no buraco de um tijolo seis furos. Era horrível. E não estávamos num ângulo bom. Sua barriga me afastava um pouco e sua boceta era seca. Não consegui enfiar mais que um terço do pau. Fiquei ali, com movimentos limitados usando um terço do pau. A cabeça e um pouco mais. Mas enfim. Eu só precisava gozar. A mulher não fazia nada, só ficava ali. Parecia que estava se misturando a parede. Tanto faz, faltava pouco pra gozar. Estava me empolgando. Metendo mais rápido e forte aquele um terço de pau. Quase lá! Quase escapando. Segurando-a pela bunda consegui erguer-la um pouco contra a parede. Era agora! Eu iria gozar! Iria me sentir homem de novo! Estava mais forte e rápido. Quando na empolgação o meu um terço de pau escapa de sua boceta e entre suas penas se choca de cabeça contra a parede, de testa no muro. Com a força de quem já iria gozar! Naquele momento ela deu um urro de susto, como se fosse o pau dela. Mas não, era meu pau! Perdi a voz, mal conseguia gemer de dor. Era horrível. Ela ficou assustada e eu ali, abaixado com o pau na mão de cara pra sua boceta. Que dor! Era uma dor diferente, não como quando se bate com os ovos. Era horrível! Ali estava eu, macho suficiente pra achar que masturbação é coisa de veado, agora acocado gemendo com o pau na mão massageando tentado passar a dor, de cara pra boceta da mulher girino. Se alguém visse a cena o que iria imaginar?! Que eu estava batendo punheta e chupando a girino. Duas coisas que não pretendia fazer nunca!

Enquanto eu continuava massageando o pau fazendo caras e bocas mostrando a dor que sentia, ela já tentava puxar a calça sobre a caída barriga. A briga era feia. A cena toda era feia. Mas ela ainda estava mais assustada que eu. Disse que precisava entrar. E foi. Ainda puxando a calça dando pulinhos. Pelo menos não cobrou nada por minha cravada na parede. E como já estava com o pau na mão e pronto a gozar, por que não terminar? O que mais poderia dar errado? Meu orgulho de machão já era.
Eu devia ter usado camisinha, vai saber quem mais já se escorou naquela mesma parede...

Nenhum comentário:

Postar um comentário