segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Megalomaníaco com baixa auto-estima

Acredito que tenha sido lá pelos oito ou nove anos de idade que eu tenha percebido e assumido que meu pau era realmente pequeno. Concluí com base na comparação com o pau de outros meninos. Impossível não comparar no banheiro da escola, mijando pelas ruas, ou simplesmente comparando pau a pau com a gurizada. O meu era menor, era fato. Os guris da mesma idade já riam e colocavam apelidos, além da infeliz coincidência de meu sobrenome ser Pinto, ficou Pintinho... Carlos Joel Pinto, vulgo Pintinho. Mas não me importava com a zombaria em si, e sim com o fato de não ter um grande pau. Não ligava pra status, aparência e muito menos pro pau dos outros. Só queria ter um pau grande, comprido e cabeçudo, que eu pudesse me masturbar de mão cheia! Ele era curto como um coice de porco e grosso como um dedão destroncado, era bem engraçado. Acho que certa vez um amigo tentou ser solidário, disse que talvez eu tivesse um lado bom, uma vantagem sobre os outros com paus médios e grandes. Que talvez existisse algum tipo de público feminino que prefira ticos do estilo do meu. E era esse público que eu deveria procurar quando adulto. Talvez mulher que tenha vontade de tentar algo novo, mas tem medo de cara cavalo. Pensei bastante sobre o que falou. Acho que esse meu amigo devia também ter um pau pequeno pra já ter essa teoria pronta. Mas hoje não deve usar muito seu membro, a última notícia que tive sobre ele é que estava preso por assalto. Seu rabo agora deve ser maior que o pau.
Eu estava completando 17 anos, idade que dizem os mais velhos, o pau pára de crescer. Já estava sem esperanças. Meu tico ainda era um salsichão com cabeça. Não era mais virgem, já tinha transado uma ou duas vezes com uma namoradinha. Ela era uma crente fervorosa, mesmo assim acabou cedendo, mesmo que com certos limites. Nunca a vi nua, nem seus seios. Sexo só papai-mamãe no escuro e embaixo dos edredons. Era numa época quente, puta merda, como suamos. Mas logo terminamos o namoro, eu muito revoltado e ela muito recatada. Ela queria me converter, e eu já não tinha mais saco pra essas frescuras de amigos imaginários, e sempre que tinha oportunidade culpava seu deus por meu pau ser tão curtinho.
-E o tal design inteligente, onde fica?!
-No meu boneco de barro por que economizou argila e não me fez com uma baita vara?!
Talvez em alguma vida passada eu tenha cometido alguma blasfêmia usando meu pinto, talvez me masturbasse com uma imagem religiosa, sei lá... Então com 18 anos, sem esperança de um aumento peniano, resolvi usar a tática dita pelo meu amigo de infância; procurar mulheres que gostem de paus curtos. Mas como? No fim de minha adolescência eu era um cara alto, até um pouco forte. Nem de longe aparentava ter um pau pequeno. Nunca me importei com a opinião dos outros sobre meu pau, na verdade nem minha ex-namorada tinha reclamado, também acho que ela nunca conheceu outro antes de mim. Mas nem por isso sairia com uma camiseta com os dizeres “pau de 12 cm, mas que compensa em circunferência”.  Enfim, eu queria ter um pau maior! Não mulheres que gostem de paus menores. Nem tenho idéia de como seja o perfil de uma mulher de goste de pau pequeno.
Numa feira, num fim de semana qualquer conheci, por intermédio de amigos meus, uma guria. Chamava-se Jéssica Adriana. A primeira vista ela era estranha, muito colona. Vestia-se diferente de suas amigas. Uma meia rosa sob uma sandália colorida. Calça jeans quase na altura do umbigo. Uma camisa de flanela quadriculada preto e cinza. Não usava nenhum tipo de pulseira, colares, brincos ou bijuterias. Notava-se que era uma guria da zona rural. Mas fisicamente me chamou atenção. Tinha 16 anos. Era um pouco magra, mas tinha uma bunda grande em relação a seu corpo, que era bem desenhado. Seios discretos, menores que a média das outras gurias. Sua pele era muito branca, mas com o pescoço bem bronzeado, logo deduzi que ela trabalhava no campo, talvez ajudando seus pais na lavoura. Seu cabelo claro e mal cuidado, repartido em dois com uma trança sobre cada ombro. Ela tinha um rosto bonito, bem desenhado, e olhos claros.
Em seu rosto uma coisa chamava muita atenção, que talvez, além dos seios, fosse o motivo de ser a mais envergonha e menos solta do grupo de amigas, era seu dente canino superior direito. Era muito torto pra fora da boca, quando ela sorria o dente saltava pra fora da boca. Mesmo de boca fechada o dente fazia uma saliência em seu lábio. Mas ela era legal. Logo ficamos e ela se perdeu das amigas, que eram aparentemente gurias da cidade, mais descoladas. Jéssica sorria muito pouco, mas acho que me achava engraçado. Meu pai sempre disse que o caminho mais fácil pra abrir as pernas de uma mulher é primeiro a fazer abrir um grande sorriso, e talvez fosse verdade. Ela ria de minhas piadas, estávamos bebendo alguma coisa, acho que cerveja. Ela estava mais solta, até sorria com seu grande dente fora da boca. Mas mesmo assim nunca me convenceu, parecia uma guria triste, insatisfeita com algo. Seus olhos não mentiam, ela era triste. De qualquer forma no momento estávamos alegres. Ela era inteligente, diferente da maioria das roceiras, diferente até de suas amigas patricinhas. Ela também já não era mais virgem, ao menos na pratica. Não foi ela quem me contou, simplesmente deduzi. Em minha cabeça até recriei uma cena, em algum curral na fazendo, meio sem entender, pega por algum peão ou guri da fazendo ao lado... algo assim. Já era tarde, estávamos ali pela feira não só nos beijando, mas conversamos bastante. Acompanhei-a até a parada de ônibus. Era final de semana, e em cidade pequena os ônibus só passam de hora em hora, ainda mais no caso dela, que morava na zona rural. Era uma parada movimentada, mas ao lado tinha uma entrada de garagem, ficamos ali nos agarrando. Estava ficando mais quente. Já a segurava pela bunda, que era muito macia e redonda. Ela realmente tinha uma bunda muito bonita. Tentei acariciar seus seios, ela se fechou! Parecia medo, ou raiva, sei lá... O fato foi que ela não gostou mesmo, chegou a quebrar o clima. Logo começamos de novo, nem cheguei perto de seus seios, continue com a boa bunda. Ela estava gostando. Eu estava gostando. Acredito que até algum curioso que estava na parada espiando também estava gostando, tive a impressão que todos que ali esperavam os ônibus se calaram. Mas continuamos. Puxei um pouco mais pra dentro da garagem, era escuro, melhor. Assim talvez não visse meu tico-salsichão. Ela enfiou a mão dentro de minha calça e agarrou meu pau. Ela tinha uma mão pequena em relação a seu tamanho, e estranhamente era delicada e bem cuidada, mesmo pra uma roceira. Meu pau ficou gigante dentro daqueles dedinhos miúdos, ela não conseguiu fechar a mão em volta do tronco. Naquele momento me senti como meu maior ídolo de infância, o grande Long Dong Silver!  Mesmo com ela ali parada sem saber o que fazer, segurando meu salsi... Quero dizer, tico. Ela nunca tinha feito sexo, só alguém a tinha comido, era inexperiente. Até ensaiou alguns movimentos, mas não me importava se ela sabia o que estava fazendo, eu tinha o maior tico do mundo! Pensei em mandar ela me chupar, mas sei lá... Aquele dente, acho que iria me machucar, era como imaginar um osso no salsichão. Melhor não. Continuamos. Enquanto nos beijávamos ela continuava com aquela pequena mão segurando meu tico e eu já tinha abaixado sua justa calça jeans até metade da bunda. Enfiei a mão em sua calcinha, ela estava muito molhada. Ela gemia bastante enquanto nos beijávamos. Levantei uma de suas pernas com uma mão, e com a outra, com o dedo ainda úmido de sua lubrificação vaginal, enfiei lentamente em seu apertadinho cu. Era muito apertado, tive que fazer bastante força e mesmo assim só entrou um pouco. Com a outra mão ela ajudou e abriu sua bunda. Sua macia bunda. Seu gemido havia mudado. Até sua expressão mudou. Ela estava gostando. Gemia de dor, mas estava gostando. –Puta! Ela sorriu, e dessa vez um sorriso verdadeiro, estava alegre. Seu olhar sorria. Acho que até seu dente osso sorria de alguma forma. Soltou meu pau  e tirou minha mão de sua bunda. Disse pra parar. Mas sorrindo. Aquele “pare” que só as mulheres conseguem fazer parecer nitidamente um “continue”. Com uma carinha de quero mais ela disse que estava incomodando um pouco. -Puta! Ela sorriu novamente. Ela não era puta, era uma guria legal, e gurias legais sabem serem putas na hora certa. Não parecia mais tão inexperiente. Também não mais parecia ser triste. Nem eu! Novamente eu tinha o maior tico do mundo. Sim, o maior tico do mundo!
Sempre tive um raciocínio muito rápido, deus, ou Darwin, não meu deu uma grande vara, mas um grande cérebro. Meu pau era, sem dúvidas, maior que meu dedo indicador. Ela não agüentou nem metade de meu dedo. Por implicação, ela não agüentaria meu pau. Aquele cuzinho róseo não suportaria o meu pau, o maior do mundo! Não vi seu cuzinho, mas tenho certeza que era róseo. Na verdade nunca vi um cu pessoalmente. Minha ex-namorada crente nunca iria dar o seu pra mim. Nem mostrar. Como nunca a comi de quatro ou a chupei nem ao menos vi. Também acho que nem o veria. Ela era cabeluda, não podia cortar os cabelos nem se depilar por conta de regras de sua religião. Se ficasse de quatro provavelmente seus mal cuidados cabelos da cabeça se entrelaçariam com os do cu. Mas a Jéssica não. Ela teria me dado... Mas já era tarde. Trocamos mais alguns beijos, nos recompomos e fomos pra baixo da parada. Trocamos telefones. Logo seu ônibus chegou. Ela se foi e fiquei ali com o pau explodindo de duro. Mas feliz, eu tinha o maior pau do mundo. Nunca mais a vi, não consegui ligar. Também não corri atrás. Pra que? Eu ainda tinha o maior pau do mundo.
Anos depois vi uma foto dela com seu agora noivo na coluna social do jornal. Ele era um cara boa pinta. Mas com algo errado no olhar. Um sorriso cheio de si. Talvez ele também tivesse um pau grande. Não como o meu, que é o maior do mundo! Talvez ele fosse o segundo maior. E ela estava linda. Com a pele bem cuidada. Cabelos bem cuidados. Seu corpo estava muito belo dentro de um lindo vestido azul, aparentemente caro. Agora tinha um belo sorriso. Arrumou seu dente cavernoso. Estava linda. Agora qualquer homem acharia a Jéssica linda. Eu também. Mas não tão linda de quando tirei o dedo de seu rabo rosa. Ela ainda tinha aquele olhar fundo. Estava sorrindo, mas sem dúvidas, estava muito mais triste que quando a conheci, ou quando tentei tocar em seus pequenos seios. Será que ela quando criança comparava os seios com suas amigas?

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